Agosto não está a defraudar as expectativas. Depois de dois meses de Verão sofríveis, o sol e o calor apareceram em máxima pujança e uma pessoa, que gosta de passar as peles pela água salgada, começa a sentir o chamamento das ondas e não é capaz de lhe resistir. Mas, naquela manhã de Domingo, estava a escapar-me um acontecimento que, em anos anteriores, preparava com dedicação. Era, pois, Domingo de festa lá da freguesia, ou, se preferirem, lá da paróquia, porque muitas vezes não sabemos onde uma começa e outra acaba, de tão entrelaçadas com estão.
Nisto, passou-se o dia e, não sei se por tais razões, já em casa, comecei a sentir uma má disposição. E uma pessoa, quando sente essas coisas, dirige-se ao seu laboratório, que é, como quem diz, a casa-de-banho. Senta-se no seu trono e força aqui, força ali, naquele vexame agoniado, perdoem-me a indelicadeza, saem três peidos sufocados, o último via-se que estava a morrer. Mais nada. Para cereja em cima do bolo, salvo seja, na água que tinha deixado no bidé estava uma asquerosa barata toda escancarada. A custo, retirei-a de lá e, com pena minha, despejei a água. Logo eu, que até sou uma pessoa que se preocupa em poupar água, em consideração pelos alertas dos doutores do ambiente, que não querem que gastemos muita água, para eles poderem encher as suas piscinas. Há dias assim.
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