Estados de emergência, estados de calamidade, alertas vermelhos. Fôssemos alarmistas, diríamos que é a Natureza a vingar-se da decisão de Copenhaga.
sábado, 26 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Separados à nascença - Especial de Natal

Um Bom Natal para todos!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Bota sentido às artes culinárias
Hoje em dia, aquele lugar muitas vezes desprezado, descuidado, conhecido como habitat natural das mulheres, ganhou um maior destaque e consideração na vida das pessoas. Falo, claro está, da cozinha. Uma pessoa moderna, desperta para os desafios que um fogão proporciona, gosta de fazer do cozinhar um ritual, tanto para proveito seu, como para proveito colectivo. Um acto social, portanto.
Da mera confecção para satisfazer uma necessidade fisiológica, a culinária afirma-se cada vez mais como uma forma de arte. Afinal de contas, há que esmerar no prato que levamos à mesa. O interesse em descobrir novos paladares, aprofundar os conhecimentos gastronómicos e o fugir das salsichas com arroz espevita aquele gourmet que há em nós. O Bota Sentido não poderia ficar indiferente a essa tendência e, à semelhança de blogs sobre este tema (como é o caso do rigoroso mas bem-disposto luisantonego), quis criar uma rubrica dedicada ao bem comer.
Inicialmente, pensamos em convidar António Cavaco para nos dar uns apontamentos de culinária. Todavia, para nos afastarmos da conotação negativa de excentricidade e arrogância que é dada a esta prática, fomos em busca de uma pessoa do povo e, por graça divina, encontramos a pessoa ideal, José Pires. Pedreiro de profissão, em Abril de 2004, por força da sua mulher ter fugido com o seu vizinho para o Canadá, viu-se obrigado a tomar conta das panelas e frigideiras lá de casa. Os primeiros meses foram difíceis, mas, conta ele, "aquilo que no princípio foi um tormento, foi-se tornando num prazer. Dantes, mal sabia o que era alho-francês, agora pego nele e faço uma vichyssoise de comer tudo e lamber a tigela".
Uma crónica a começar brevemente.
Da mera confecção para satisfazer uma necessidade fisiológica, a culinária afirma-se cada vez mais como uma forma de arte. Afinal de contas, há que esmerar no prato que levamos à mesa. O interesse em descobrir novos paladares, aprofundar os conhecimentos gastronómicos e o fugir das salsichas com arroz espevita aquele gourmet que há em nós. O Bota Sentido não poderia ficar indiferente a essa tendência e, à semelhança de blogs sobre este tema (como é o caso do rigoroso mas bem-disposto luisantonego), quis criar uma rubrica dedicada ao bem comer.
Inicialmente, pensamos em convidar António Cavaco para nos dar uns apontamentos de culinária. Todavia, para nos afastarmos da conotação negativa de excentricidade e arrogância que é dada a esta prática, fomos em busca de uma pessoa do povo e, por graça divina, encontramos a pessoa ideal, José Pires. Pedreiro de profissão, em Abril de 2004, por força da sua mulher ter fugido com o seu vizinho para o Canadá, viu-se obrigado a tomar conta das panelas e frigideiras lá de casa. Os primeiros meses foram difíceis, mas, conta ele, "aquilo que no princípio foi um tormento, foi-se tornando num prazer. Dantes, mal sabia o que era alho-francês, agora pego nele e faço uma vichyssoise de comer tudo e lamber a tigela".
Uma crónica a começar brevemente.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Ensino Inferior
Há uns tempos, uma filmagem de uma aula do secundário tornada pública no conhecido site Youtube apresentava-nos o cenário de decadência do ensino público em Portugal, com uma aluna, por causa do telemóvel a ter uma atitude condenável perante a professora. Mais tarde, novamente neste site de difusão de videos, conhecíamos o caso de uma professora que passou dos limites deontológicos na abordagem sobre educação sexual. Discutiu-se a qualidade do ensino, a formação dos professores, a proibição deste tipo de filmagens e tudo mais.
Agora, por mais incrível que possa parecer, temos ambos os casos - maus alunos e mau professor - numa aula do ensino superior. Tudo se passou na Universidade dos Açores, numa aula do curso de Engenharia Civil. Um grupo de alunos repetentes tratam de desestabilizar uma aula em que o professor não é capaz nem tem capacidade de se impor. Ao longo da gravação percebe-se que é uma situação continuada. O docente desenha no quadro aquilo que é um sistema por ele inventado de colocar desordeiros na rua. No entanto, ele próprio não sabe lidar com os tais desordeiros. A chacota continua até que uma desrespeitada ordem dele para desligar um computador o faz, em silêncio, terminar e sair da aula. A ver aqui:
Parte 2, Parte 3, Parte 4
Sem querer entrar em reflexões vãs de como vai o ensino por cá, faço apenas uso da expressão popularizada por Hélder Medeiros: grandes labregos!
Agora, por mais incrível que possa parecer, temos ambos os casos - maus alunos e mau professor - numa aula do ensino superior. Tudo se passou na Universidade dos Açores, numa aula do curso de Engenharia Civil. Um grupo de alunos repetentes tratam de desestabilizar uma aula em que o professor não é capaz nem tem capacidade de se impor. Ao longo da gravação percebe-se que é uma situação continuada. O docente desenha no quadro aquilo que é um sistema por ele inventado de colocar desordeiros na rua. No entanto, ele próprio não sabe lidar com os tais desordeiros. A chacota continua até que uma desrespeitada ordem dele para desligar um computador o faz, em silêncio, terminar e sair da aula. A ver aqui:
Parte 2, Parte 3, Parte 4
Sem querer entrar em reflexões vãs de como vai o ensino por cá, faço apenas uso da expressão popularizada por Hélder Medeiros: grandes labregos!
domingo, 20 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Separados à nascença #12

Já deste por ti a pensar que fulano é a cara chapada de beltrano? Manda as tuas sugestões para botasentido@gmail.com
domingo, 13 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Senhor, é um engano propositado
Hoje, a ouvir o bloco de informação de uma estação de rádio, a jornalista falava numa inverdade de alguém que agora não interessa. Noutra ocasião, também numa estação de rádio, creio que a mesma mas desta feita num programa de debate, um dos comentadores dizia que determinada pessoa estava a usar declarações falsas. Numa sessão parlamentar, fértil neste tipo de linguagem, um deputado acusava outro de faltar à verdade. Parece que há um certo tabu em relação à palavra mentira neste país. Se bem que seja só ao uso dela.
De eufemismos vive a nossa política. Ontem, na audição da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria José Nogueira Pinto, talvez saturada de suavidades, disfemisticamente, chama o deputado Ricardo Gonçalves de palhaço. São estes os nossos representantes.
De eufemismos vive a nossa política. Ontem, na audição da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria José Nogueira Pinto, talvez saturada de suavidades, disfemisticamente, chama o deputado Ricardo Gonçalves de palhaço. São estes os nossos representantes.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Copenhaga
"Num dia normal, Majken Friss Jorgensen, director da maior empresa de aluguer de limousines de Copenhaga, tem doze veículos na estrada. Durante a cimeira, o número sobe para os 200. No total das empresas, espera-se que sejam alugadas 1200 limousines durante a CIimeira de Copenhaga.
O aeroporto de Copenhaga garantiu que esperam cerca de 140 jactos privados extra durante a cimeira.
Os hotéis, preparados para receber 15 mil funcionários, 5 mil jornalistas e 98 líderes mundiais, estão igualmente preparados para servir as melhores iguarias, foie gras e caviar, servido com o melhor champagne. Dispensando o voo em classe executiva e o passeio de bicicleta, preferem viajar nos seus próprios aviões e passear em limousines que lançam gases tóxicos.
Estes são pequenos pontos que diferem do objectivo principal da Cimeira de Copenhaga que começou hoje."
i
James Hansen, climatologista da NASA:
“O problema fundamental é que os combustíveis fósseis são a forma de energia mais barata. Enquanto continuarem a ser, vão ser utilizados.”
"Não temos um líder que é capaz de compreender [o problema do aquecimento global] e dizer que é realmente necessário. Em vez disso, continuamos a fazer 'business as usual'."
Seria bom acreditar que esta Cimeira de Copenhaga viesse realmente trazer alguma mudança.
O aeroporto de Copenhaga garantiu que esperam cerca de 140 jactos privados extra durante a cimeira.
Os hotéis, preparados para receber 15 mil funcionários, 5 mil jornalistas e 98 líderes mundiais, estão igualmente preparados para servir as melhores iguarias, foie gras e caviar, servido com o melhor champagne. Dispensando o voo em classe executiva e o passeio de bicicleta, preferem viajar nos seus próprios aviões e passear em limousines que lançam gases tóxicos.
Estes são pequenos pontos que diferem do objectivo principal da Cimeira de Copenhaga que começou hoje."
i
James Hansen, climatologista da NASA:
“O problema fundamental é que os combustíveis fósseis são a forma de energia mais barata. Enquanto continuarem a ser, vão ser utilizados.”
"Não temos um líder que é capaz de compreender [o problema do aquecimento global] e dizer que é realmente necessário. Em vez disso, continuamos a fazer 'business as usual'."
Seria bom acreditar que esta Cimeira de Copenhaga viesse realmente trazer alguma mudança.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
1640, 2009

1 de Dezembro de 2009 - passados 2 anos da sua assinatura e alguns sobressaltos na sua ratificação, o Tratado de Lisboa começa a vigorar.
Restauração da Independência e a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. Temos hoje dupla comemoração, se bem que haja alguma reticência quanto a esta última. O tempo o dirá.
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